Tempos atrás um dirigente do Palmeiras apareceu com a definição de “bom e barato” para o time que pretendia armar. Este conceito de bom e barato é, de certa forma, o objetivo de todos nós em qualquer compra. E o futebol não fica longe disso.
Esta consideração me ocorreu, já ha algum tempo, comentando jogos tanto da Libertadores como da Sul-Americana e observando jogadores, que poderiam perfeitamente atuar em muitas equipes brasileiras. São atletas que ganham bem menos que os brasileiros e tem custos de aquisição também relativamente baixos. Trata-se, no fundo, de saber escolher entre o joio e o trigo.
No jogo desta noite entre São Paulo e Universidade de Chile, por exemplo, destacam-se um lateral e um meio-campista pela direita, respectivamente Acevedo e Aránguiz, que compõe uma dupla bem entrosada, com ótimo poderio ofensivo ao fazer 1-2 sobre a faixa esquerda da defesa contrária. Além do bom meio de campo Lorenzetti e do zagueiro e do capitão Rojas, este um homem experiente que poderia acertar a defesa de vários clubes nacionais, carentes na posição.
Em suma, os jogadores bons e baratos estão por aí, espalhados em nosso continente e muitos deles ansiosos pela salto de qualidade que representa atuar no futebol brasileiro. Coisa que possibilita depois ganhar destaque para uma futura ida à Europa. Basta saber escolher…