À primeira vista, a imediata interdição da Vila Belmiro, após o “caso” da ambulância que não teve acesso ao gramado para socorrer Rafael Marques, é lógica e até louvavel. Embora tenha a aparência de estábulo fechado após a fuga dos bois, pelo menos parece uma implícita confissão de erro e a tentativa de repara-lo o quanto antes.
O que, porém me surpreende mais é que o estádio do Santos tinha, como todos os demais, passado pela inspeção da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. E tinha sido aprovado !
Ora, nestas condições, quem não tem culpa alguma do acontecido é o Santos. E quem deveria ser objeto de críticas do ministro dos esportes, Aldo Rebelo, são a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros que, pelo visto, forneceram um laudo que não encontra respaldo na realidade.
Imaginem se, por uma fatalidade, Rafael Marques tivesse falecido em campo, como aconteceu, anos atrás, com Serginho, jogador do São Caetano, em pleno Morumby…
Vila, uma interdição duvidosa
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