A esperada vitória de Vettel no GP da Índia permitiu ao alemão da Red Bull aumentar para 13 os pontos de vantagem sobre Alonso e colocar pelo menos mais 3 dedos (ele que já tinha uma mão inteira) da outra mão na Taça. A superioridade da Red Bull permitiu a Vettel fazer uma corrida absolutamente tranquila, após largar na pole e construir rapidamente uma confortável vantagem que ele foi administrando ao longo das 60 voltas. No fundo, o que surpreendeu, em que pese o fato de não ter podido, a partir de determinado momento, usar o Kers, foi Webber, com a outra Red Bull, não ter mantido o segundo lugar. Mas deve-se lembrar que ele foi superado apenas por aquele que continua sendo, em minha opinião, o melhor piloto da atual F1, o espanhol Alonso. E Alonso, que largou em 5º, conseguiu superar também as duas McLaren, sem muitos problemas, após umas voltas iniciais de grande luta.
Para que Alonso voltasse a ter alguma esperança de título, seria necessário que Vettel não terminasse um dos próximos GPs, o que parece improvável, já que seu carro é bem confiável e, além do mais, não precisa, em muitos momentos, ser exigido ao máximo. Assim, em minha opinião, só um milagre é que daria o título mundial a Alonso.
Com relação aos brasileiros, tivemos uma boa corrida de Massa, que foi pressionado constatemente por Raikkonen e, na fase final do GP, teve que cuidar também do consumo de combustível para manter seu 6° lugar enquanto Senna recebeu a bandeirada em 10º, levando mais um pontinho à Williams. A este respeito, seu companheiro Maldonado provou que tentar fazer mais do que o carro permite nem sempre dá bons resultados…