A 5.a feira, 27 de setembro, é uma data histórica para Ron Dennis. Naquele dia, em Paris, entrava no rol dos construtores de carros esportivos, lado a lado com nomes famosos como Ferrari e Porsche (apenas para lembrar dois), expondo no Salão a P1, o super-carro de 900 cavalos. Um carro que tem, entre outros equipamentos, Kers e Drs e que será construído em pequena série, levando aos apaixonados (e naturalmente milionários) as sensações de um F1.
Para Dennis era a realização de seu terceiro sonho, após o lançamento de sua equipe de F1 (em 1981) e de seu primeiro título mundial (em 1984). Mas era também o dia em que seria tornado oficial o desligamento, da McLaren, de seu piloto preferido, aquele Lewis Hamilton conhecido em 1983 e que sempre teve seu apoio.
Ao ser forçado a substitui-lo, Ron Dennis escolheu o mexicano Sergio Perez, apostando no garoto como um futuro ás da F1. E recebendo um piloto que já demonstrou sua forte personalidade, a ponto da Ferrari te-lo deixado de lado, preferindo continuar mais um ano com Massa a contratar alguém que logo seria entrado em rota de colisão com Alonso.
Quem levou a melhor nesse jogo, é o que saberemos em 2013…e não são poucos os que lembram o que aconteceu na mesma McLaren, anos atrás, com a dupla Prost – Senna. Sem, nessa comparação, colocar no mesmo nível de um lado Button e Prost, e, sobretudo, de outro Senna e Perez.