A 83.a edição do GP da Italia viu o triunfo, de ponta a ponta do inglês Hamilton, que marcou assim a terceira vitória seguida de sua equipe, a McLaren, e se colocou como o direto rival de Alonso na luta pelo título mundial. E viu, ao mesmo tempo, o sucesso de Alonso que, subindo ao pódio após largar em décimo, abriu uma maior e mais consistente vantagem sobre o segundo colocado. Antes de Monza, Alonso tinha 24 pontos mais que Vettel, hoje tem 37 mais que Hamilton, quando faltam 7 GPs ao fim do campeonato. Sete GPs que serão disputados todos longe da Europa, o último, como de hábito, estando programado para Interlagos.
A vitória de Hamilton nao foi posta em discussão um momento sequer, e somente nas voltas finais Perez conseguiu se aproximar bastante mas aí não havia mais tempo para chegar em condições de tentar a ultrapassagem. Perez que deveu seu pódio a uma tática de sucesso, largando com pneus duros, esticando ao máximo o pit-stop e depois montando os pneus médios que lhe proporcionaram uma clara superioridade sobre todos os demais concorrentes.
Quanto às decepções, o lugar de honra cabe a Red Bull que, pela primeira vez desde 2010, não conseguiu levar à bandeirada final nenhum de seus dois carros. E o problema verificado, mais uma vez neste campeonato, disse respeito ao alternador, claramente o ponto fraco do carro quando faz muito calor. Tanto que no domingo pela manhã tinha sido trocada a proteção do cabo de alimentação, pelo visto sem resultados positivos. Ao passo que a troca do sistema de freios dianteiros no carro de Vettel conseguiu resolver o problema verificado no sábado.