Pato chegou ao incrível recorde de 17 contusões, de janeiro de 2008 até hoje. E dele já disseram tudo, que cresceu 8 cm (na verdade foram só 2 cm) e que ganhou 8 kg (foram a metade). O que fica é uma realidade intrigante, e que muitos médicos buscam explicar.
A primeira hipótese que circula aqui na Italia é a existência de um desequilibrio entre o trabalho de reforço muscular que aumentou sua força de explosão e o trabalho complementar para melhorar também a força elástica. E esse desequilibrio abriria caminho para as sucessivas contusões.
A segunda hipótese se relaciona a uma componente genética. Seria devido ao grande número de fibras brancas presentes nos músculos de Pato, que permitem a rapidez e o sentido de explosão de suas jogadas. Coisas que os musculos do jogador não conseguem suportar. A este respeito lembra-se sempre o exemplo de Ronaldo, na sua passagem pela Inter. Lá, quando seus joelhos tiveram que aguentar suas improvisas mudanças de direção duranrte a corrida, as contusões foram freqüentes.
A terceira hipótese, mais dificil de detectar, seria de ordem psicológica. Em outras palavras, Pato iria a campo sem a necessária tranqüilidade, quem sabe até mesmo a nível incosciente, com a receio de contundir-se uma vez mais.
Essas três hipóteses, na prática, tem nocauteado tanto Pato como todo o pessoal médico e atlético do Milan. E, no final da história, criaram também um problema para a seleção brasileira que, com um Pato no melhor de sua condição atlética, teria um avante de indubitavel categoria.