Como se esperava, o técnico Prandelli mudou seu esquema tático, deixando de lado o 3-5-2 apresentado frente à Bulgária (a pedido dos jogadores da Juventus que atuam assim em seu clube) para o mais comum 4-3-1-2. E, deixando de lado a diferença técnica entre Bulgária e Malta, o jogo apresentado nesta terça-feira aqui em Modena foi mais agradavel, sobretudo na etapa complementar quando a entrada de um terceiro homem de frente, o jovem Insigne, permitiu uma pressão ofensiva constante. Naturalmente neste segundo tempo também o esquema tático mudou, passando a um clássico 4-3-3.
Para Malta, dirigida pelo técnico italiano Ghedin e muito bem organizada defensivamente, ficou uma tarefa dificil que, de qualquer forma, foi levada a cabo positivamente, a derrota por 2 a 0 sendo um resultado honroso, e esperado.
Ficou também evidente que esta seleção italiana está apenas no começo de uma fase de organização, mas que, seja como for, não tem chance alguma de atingir um nível mais elevado. Será uma boa seleção média que, frente a adversários tecnicamente mais fortes, poderá até conseguir bons resultados, já que terá mais espaços para sua fase ofensiva. E contra adversários que já põe na conta uma derrota e só buscam se defender, encontrará muitas dificuldades para se impor e mais ainda para apresentar um bom futebol.