Devido ao fuso horário, só hoje, aqui na Itália, está sendo comentado o problema envolvendo o meia Ganso e que surgiu de uma entrevista do jornalista Jamil Chade de “O Estado de São Paulo” ao presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. Sem entrar no mérito da questão, já que, para fazê-lo, seria necessário não apenas ser médico como ter acesso a toda a ficha clínica do jogador, quase todos os comentários incidem no fato de que uma notícia de tal porte acaba arranhando um pouco o valor financeiro do jogador. Embora claramente, contratado que foi pelo São Paulo, ele tenha saído da mira imediata de vários clubes europeus.
Por outro lado é sabido que aqui Ganso não tem constituído, num passado recente, o mesmo motivo de atração e atenção que situação semelhante teria originado, por exemplo, com Neymar. Mas essas são características próprias do mercado e do momento que cada atleta atravessa.
O que fica, de todo esse caso, ao qual o presidente do Santos parece ter posto um ponto final ao desmentir os termos da entrevista enquanto o jornalista, por seu lado, os confirmou, é uma certa desconfiança generalizada com relação a jogadores extra-europeus. Para os africanos, desconfiança quanto à idade real (e muitos exemplos até que justificam isso) enquanto para outros a possibilidade de existência de lesões desconhecidas. O que explica a preocupação com o envio de um médico de confiança para um exame prévio, antes de se estabelecer negociações decisivas..