Na estréia do Milan na fase de grupos desta Champions League eu vi, em San Siro, um time amedrontado, sem idéias, sem um válido esquema tático que conseguiu fazer brilhar um modesto Anderlecht, clube de passado famoso e atualmente com um time apenas razoável.
Após seu terceiro empate sem gols em San Siro, este Milan, nas declarações de seu técnico Allegri, aguarda a volta de Pato e Robinho para ter uma maior presença ofensiva. Isto poderá até acontecer, mas este Milan, em minha opinião, não tem futuro, no plano internacional, e deverá melhorar bastante até para brilhar no campeonato italiano.
Aliás, esta situação foi perfeitamente compreendida pelo público que esnobou as assinaturas para esta fase inicial da Champions League : tinham sido 59.197 dois anos atrás e 56.827 o ano passado, esta ano despencaram para apenas 18.276 torcedores. E ficou ainda mais evidente no intervalo, quando, como de hábito, o maxi-placar apresenta os gols dos demais jogos da Champions League. Aplausos para o gol de Ibrahimovic no PSG, verdadeira ovação no segundo gol, obra do ainda ídolo brasileiro Thiago Silva. Contrastando, de forma clamorosa, com as vaias dirigidas para o atual time do Milan que os torcedores não aceitam…e que poderá até mesmo ter dificuldades para continuar a própria caminhada na atual Champions League.
