Iniesta é o craque da última temporada na Europa. Esta foi a escolha do juri de jornalistas reunidos pela Uefa, cada qual representando um dos paises filiados à entidade, que foi chamado a escolher, na derradeira definição, entre o espanhol Iniesta, o argentino Messi e o português Cristiano Ronaldo. Alguns podem ter ficado surpreendidos com a escolha, pois Cristiano Ronaldo e, sobretudo, Messi tem uma fama bem maior e chamam sobre si a atenção de todos.
Em minha opinião, foi a atuação de Iniesta pela seleção espanhola, bi-campeã da Europa, o fiel da balança nesta escolha, já que na competição continental ele foi o ponto de referência de sua equipe. E, a favor de Iniesta, fica o fato dele ter tido uma regularidade de atuações que garante, seja qual for o desenlace do jogo, um rendimento constante para o time que ele defende. Como não conseguiu Cristiano Ronaldo, que alternou bons e maus momentos na mesma competição defendendo as cores de Portugal. E como não pode ser Messi, já que sua seleção é a Argentina.
Aliás para Messi, em minha opinião, faltou ser decisivo nas semifinais da Champions League, quando o Barcelona conseguiu apenas 1 ponto, nos dois jogos frente ao Chelsea, com derrota na Inglaterra e empate no Nou Camp. E isso acabou pesando bastante no julgamento de nossos colegas europeus, como também pesou o fato do Barcelona ter sido superado amplamente no campeonato espanhol pela rival Real Madrid.
No fundo, estas premiações são também interessantes, além do seu aspecto estritamente esportivo, pois permitem infindáveis discusssões entre os torcedores. E uma das facetas do futebol, seja qual for o país em que ele é disputado, é exatamente essa.