Nos últimos jogos, o Coritnhians tem mostrado uma oscilação de rendimento, às vezes no decurso do mesmo encontro, que deixa evidente a dificuldade encontrada para mudar de esquema. Com efeito, a contratação de Guerrero oferece ao técnico Tite a possibilidade de atuar com um centroavante, ficando Emerson na posição para ele mais adequada, que é a de segundo homem de frente.
Frente ao modesto Atlético goianense isso ficou claro, até mesmo pela indisponibilidade de Danilo, levando Tite a um esquema 4-3-3 que, em teoria, deveria apresentar bons resultados ofensivos. Na prática o time insistiu demasiadamemnte em levantar a bola para a área, sem que ela chegasse em boas condições para Guerrero.
Mas isto pode ser visto como o necessário tempo de amadurecimento e da aprendizagem de um esquema quase esquecido. E, se der certo, vai conferir ao Corinthians um interessante equilibrio entre todos seus setores, sem ficar excessivamente dependente de sua fase defensiva e das jogadas de contragolpe. Além da importãncia da presença de Danilo, que consegue segurar a bola na frente, permitindo então a subida do resto do time.
De toda forma, sem objetivos imediatos neste campeonato brasileiro, todo trabalho tático será muito interessante com vistas à uma futura definição. Uma definição que deverá estar pronta pelo menos em meados de outubro, para que o Corinthians chegue à Final Mundial com força total.
Já que este é o grande objetivo do segundo semestre…