Passados alguns dias, a Red Bull mostrou não ter ainda metabolizado o que aconteceu antes e durante o GP da Alemanha. E, de forma indireta, seus homens mais representativos, de Marko e Horner, declararam sentir certa vontade, por parte da FIA, de prejudicar seu time.
Tudo começou com o levantamento do problema da modificação efetuada no mapeamento dos motores. Um problema, ao que se diz no paddock, instigado pela Mercedes, onde Ross Brown tem muita amizade com Charlie Whiting, a autoridade suprema da FIA em termos técnicos. E levado adiante por Jo Bauer, delegado técnico da FIA, que, num comunicado distribuido às 9 e 55 da manhã de domingo, denunciava a irregularidade do motor da Red Bull em relação aos GPs anteriores. E escrevia claramente que, em sua opinião, a Red Bull infringira o artigo 5-3-3 do regulamento técnico. Uma denuncia válida, como se viu agora, com a proibição da modificação do mapeamento já para o GP da Hungria.
De qualquer forma, à denuncia de Bauer, seguiu-se, em poucas horas, a punição de Vettel por ter utilizado um pedaço da área de escape na ultrapassagem de Button, que custou ao alemão a perda de três posições (recebeu a bandeirada em 2º e ficou em 5º), para completar um quadro que os dirigentes da Red Bull julgam extremamente prejudicial. E, em off, revelam também a razão: eles entendem que a recusa da Red Bull em assinar o acordo para a redução de custos esteja na base disso tudo.
Para a teoria de conspiração, até que faz sentido…