Os jogos do campeonato brasileiro tem apresentado, com preocupante freqüência, erros do conjunto de arbitragem (hoje não mais pode-se falar em trio). Muitos deles não tiveram influência no escore, ou pelo fato do jogo já estar decidido ou, na maior parte dos casos, por terem sido cometidos no meio de campo.
Mas outros decidiram vários jogos, permitindo que técnicos, dirigentes e jogadores reclamassem, em alguns casos com certa veemência, das arbitragens.
No último fim de semana Palmeiras e Fluminense foram os campeões das reclamações e não se pode negar que, em boa parte dos casos apontados, suas alegações são irrefutáveis.
Não há ninguém, em boa fé, que possa defender o operato dos árbitros, a menos que admita o erro e sai com a desculpa – certamente válida – que errar é humano. Mas perseverar no erro é diabolico, ou burro, acrescentaria eu.
De uma forma geral entendo que, se não houver predisposição para favorecer algum clube ou prejudicar outro (o escandalo dos jogos arranjados é ainda muito recente para ser esquecido), ao final de um campeonato longo, de turno e returno como o brasileirão, erros e acertos vão se compensar.
O time que se viu hoje punido com um penal inexistente, provavelmente amanhã será beneficiado com a concessão de um gol marcado em impedimento. Se, ao término do campeonato, esta conta não fechar, então os clubes que tiverem sido prejudicados terão todo o direito de reclamar. E provavelmente poderão faze-lo, quanto a resultado prático, ao Bispo!