Após um começo de campeonato em que era o melhor e mais equilibrado carro do lote de concorrentes, a McLaren não conseguiu manter essa liderança técnica e, embora vencendo o GP do Canadá, nos dois últimos GPs seu melhor piloto, Hamilton, não conseguiu acompanhar os primeiros.
Agora, em dois domingos seguidos, teremos os GPs da Alemanha e da Hungria quando a McLaren anuncia a introdução de muitas novidades no setor aerodinâmico. Se essa modificações surtirem efeito, Hamilton voltará a lutar com Alonso e os dois pilotos da Red Bull, Vettel e Webber, pelo título de campeão. Caso contrário, suas chances ficarão extremamente reduzidas e poder-se-ia até dizer que a luta pelo título seria uma disputa direta entre Alonso e Vettel. Isto em que pese o fato de, neste momento, Webber estar à frente de seu companheiro de equipe.
Pessoalmente, conhecendo a filosofia que norteia a direção da Red Bull, não acredito nas chances de Webber, a não ser que Vettel tenha uma sucessão de problemas que o alijem, de fato, da luta pelo título. Mas se isso não acontecer, e nada indica que vá ocorrer, a Red Bull tudo fará para ajudar seu piloto número 1 a ser tri-campeão, já que Webber, na opinião do chefe Horner, é claramente o segundo piloto do time.
Quanto a Alonso, que conseguiu amealhar preciosos pontos quando sua Ferrari, no começo do campeonato, era claramente inferior a tantos outros carros, depende ainda de um derradeiro aperfeiçoamento na parte da aerodinâmica interna para ganhar aqueles sete ou oito km/h que ainda lhe faltam na velocidade máxima. Se a Ferrari conseguir isso, Alonso pode olhar com confiança para o título mundial.