O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos começou, como de hábito, antes da inauguração oficial, e logo de cara apresentou algumas surpresas. Uma delas com o Brasil, que ao final da fase inicial parecia ter nocauteado o Egito, ao estabelecer 3-0, e depois acabou tendo que defender com unhas e dentes um perigoso 3-2.
Se admitirmos que isso serviu como um alerta, tudo bem, caso contrário Mano Menezes e seu time terão problemas à vista, sobretudo na organização defensiva.
Mas a maior surpesa foi protagonizada pela Espanha que era indicada nas casas de apostas como a grande rival do Brasil pela medalha de ouro e foi incapaz de derrotar o Japão, sofrendo uma derrota muito mais clara do que o escore (1-0) poderia indicar. Já que o Japão teve várias oportunidade de aumentar o placar, mas não o conseguiu por falta de melhor pontaria e acabou contentando-se dessa mínima vantagem.
É bem verdade que os espanhois ficaram em 10 ainda no final da primeira fase, mas de uma equipe de gabarito esperava-se algo mais do que ser dominada pelo Japão.
Nos rol das quase surpresas, podemos ainda alinhar o susto do Uruguai, que teve que virar o placar contra os Emirados Árabes pois começou perdendo, e o empate que a Grã Bretanha cedeu, no final, a Senegal.
Tudo isso, em resumo, promete, a se confirmar nas próximas rodadas, um torneio bem mais interessante e equilibrado do previsto. Onde as semifinais Uruguai x Brasil de um lado e Espanha x Grã Bretanha do outro pareciam escritas de antemão, com a grande final opondo Brasil e Espanha.