Nunca, em toda a longa história do Campeonato Mundial, a F1 apresentou sete diferentes vencedores em seus sete primeiros GPs. Algo que se deve, sem dúvida, aos pneus Pirelli, que Ecclestone este ano quis tivessem reduzida durabilidade e que permitem táticas variadas.
No GP do Canadá a opção era entre um ou dois pit-stps. E não se pode dizer qual fosse a mais certa, pois em cada carro os desgaste dos pneus foi diferente. Com Alonso os pneus macios aguentaram 45 voltas, na Lotus (Grosjean) e na Sauber (Perez) mantiveram seus rendimentos por 55 voltas. E isto acabou fazendo a diferença na classificação final em que Alonso, que era lider faltando 10 voltas ao término, acabou em quinto, ao passo que Grosjean e Perez, foram, respectivamente segundo e terceiro. Atrás de um Hamilton que, com a tática de dois pit-stops, superou até mesmo as incertezas do box McLaren (e não foi a primeira vez que isso aconteceu) para conseguir sua primeira vitória e alcançar a liderança do campeonato.
A incerteza que domina este campeonato destaca também a fase negativa do outro piloto da McLaren, Button, que parece psicologicamente ter sido arrasado por Hamilton, bem como de Webber, que tem um rendimento inferior ao do companheiro de Red Bull, Vettel.
E quanto aos pilotos brasileiros, foi um GP anônimo para Senna, que não conseguiu aproveitar a má jornada do companheiro Maldonado, assim mesmo 13º enquanto o ele foi apenas 17º. E essa diferença pode pesar num julgamento final ao término do campeonato.
Massa, por seu lado, pagou muito caro seu erro quando estava no pelotão de frente, com boas chances de ficar, ao fim da corrida, entre os cinco primeiros, tendo que se contentar com o 10º lugar. De qualquer forma, fica-me a imrpessão que Massa, a partir do GP de Monaco, tenha finalmente iniciado uma nova fase neste campeonato. Resta checar isso no GP da Europa, que será disputado dia 24 na pista espanhola de Valencia.