A EuroCopa, após uma série de jogos, bons alguns, nem tanto outros e até mesmo uma decisão por penais para escolher, entre Itália e Inglaterra, o derradeiro classificado para as semifinais, chegou à hora da verdade. Neste meio de semana Portugal e Espanha decidem quem será um dos finalistas e, no dia seguinte, Alemanha e Italia farão o mesmo.
É dificil fazer um prognóstico no clássico ibérico, pois a Espanha não foi de todo convincente enquanto Portugal, quando encontrou o melhor Cristiano Ronaldo, venceu e convenceu. Assim não poderá ser rotulada como surpresa uma eventual eliminação dos detentores do título e a conseqüente classificação de Portugal para a final.
Já na outra semifinal, o que vimos até agora indica um claro favoritismo da Alemanha mas este prognóstico, baseado na lógica, se choca com exemplos passados, quando o jogo da Alemanha raramente se “encaixou” com o da Italia. Daí uma eventual chegada da Italia à final seria sem dúvida uma surpresa, mas não tão clamorosa como poderia parecer.
Paralelamente a este disputa entre seleções, fica se desenrolando a disputa particular de Cristiano Ronaldo contra um jogador que nem está na EuroCopa, mas que representa sempre o alvo do português. O argentino Messi é o favorito, uma vez mais, para conquistar a “Bola da Ouro” de melhor jogador do mundo. Mas um Cristiano Ronaldo que, com mais duas atuações sensacionais levasse Portugal ao título europeu (algo como fez Maradona na Copa do Mundo de 1986), seria um adversário a ser seriamente considerado na eleição do melhor do mundo deste ano.