Neste sábado o Brasil enfrenta a Argentina, nos Estados Unidos, e, como sempre acontece neste clássico do futebol sulamericano, não há prognóstico. A não ser aquele oriundo da paixão pela equipe nacional, o que é perfeitamente lógico e cabível, embora irracional.
Este jogo encerra o ciclo de quatro partidas através das quais o técnico Mano Menezes teve a possibilidade de avaliar os jogadores que levará à Inglaterra, pelo torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. E espera-se que ele tenha aproveitado totalmente esses jogos para uma completa avaliação do que terá em maõs na formação da equipe brasileira.
Quanto ao jogo em si, seu resultado terá uma importância prática circunscrita ao evento, mas será fundamental para criar um clima de otimismo ou pessimismo, de acordo de quem for o vencedor.
Aqui na rádio Jovem Pan tenho sentido, em muitos dos meus mais jovens colegas, um certo pessimismo em relação ao desfecho deste jogo. Sobretudo levando em consideração as duas últimas apresentações de cada seleção, com o Brasil perdendo para o México e a Argentina goleando o Equador. Minha opinião é um pouco diferente, e embora reconheça a boa apresentação de Messi e cia. frente ao Equador, não seria surpresa alguma assistir agora a uma vitória do Brasil sobre seu tradicional rival. A única coisa que me surpreenderia, na verdade, seria uma goleada, tanto a favor do Brasil como da Argentina. Aí sim teríamos que encontrar uma explicação racional para o acontecido. E talvez fugir um pouco da comparação Messi x Neymar que tem sido um dos pontos destacados na apresentação desta partida.