Ha muito tempo venho afirmando que o calendário do futebol nacional deve ser modificado, para torna-lo racional e – sobretudo – lucrativo para os clubes. Também sei perfeitamente que esta minha proposta continuará sendo ignorada, pois acarretaria um grande desgaste político, com conseqüemnte perda de votos para os cartolas que dirigem o futebol brasileiro. Mas como não sou político, e nunca tive intenção de se-lo, não custa nada sonhar…
O campeonato paulista, nesta minha proposta, contaria com 12 clubes, sendo que os 3 últimos seriam rebaixados. Assim garantir-se-ia aos clubes que aspiram a integrar a série A, a possibilidade de faze-lo num curto espaço de tempo. Com 12 clubes, em turno e returno, todos contra todos, o melhor ganharia e os 3 piores seriam rebaixados. E praticamente todos os jogos seriam importantes.
Tivesse sido implantado este ano, o campeonato paulista teria tido início a 5 de fevereiro, após um mês de pré-temporada, e teria terminado a18 de março.
Aí abrir-se-ia um espaço de 5 meses para a disputa da Copa do Brasil e das Taças Libertadores e Sulamericana, que seriam disputadas parelelamente, como ocorre com a Champions e a Europa League de forma a evitar sobreposições e repetições. Além de termos datas para a os lucrativos amistosos da seleção, quando os clubes que cedessem jogadores teriam uma cota do farto dinheiro conseguido pela CBF. E os clubes poderiam ainda acertar, em julho e agosto, amistosos internacionais, já que os principais clubes da Europa também querem faturar neste período e buscam adversários à altura para obterem melhores rendas.
Sempre usando este ano como exemplo, a 19 de agosto teria início o campeonato brasileiro, sem qualquer interrupção até seu término, a 2 de dezembro, quando os jogadores teriam um mês de férias. Naturalmente também o campeonato brasileiro seria re-dimensionado, com 16 clubes e 4 rebaixados, de forma a garantir uma ampla possibilidade de promoção para os clubes da série B.
Parece-me uma proposta racional e inteligente…talves inteligente demais para os políticos fantasiados de cartolas que infestam nosso futebol.