Começa agora a fase realmente interessante da Libertadores, aquela em que todos os jogos são muito disputados, pois um dos dois contendores será forçosamente eliminado.
A fase anterior, a de grupos, tem muitas vezes jogos que dão sono, realizados entre equipes já matematicamente eliminadas, embora, às vezes, ocorram algumas surpresas.
Foi assim que devem ser encaradas as prematuras e inesperadas eliminações do brasileiro Flamengo e do uruguaio Peñarol, dois nomes de peso na hierarquia futebolística continental mas que ficaram pelo caminho e agora estão lambendo as feridas e esperando melhor sorte na próxima temporada. Mas de qualquer forma vale lembrar que, à exemplo da Champions League, a competição deste continente resolveu deixar de lado a qualidade (antes só se classificavam, em ambos os torneios, os campeões de cada país) em favor da quantidade. Quantidade que serve às emissoras de TV para preencher horários de outra forma vazios e aos cartolas para amealhar votos nas várias eleições.
Entre os jogos destas oitavas de final eu tenho particular curiosidade em ver o que fará o Corinthians, que tem uma tradição desfavorável na Libertadores quando se disputa a fase eliminatória, mas que, desta vez, dispõe de um time equilibrado e capaz, em tese, se chegar a interessantes metas. Em que pese a surpreendente eliminação por obra da Ponte Preta em quartas de final do campeonato paulista. De toda forma, se num jogo único tudo pode acontecer (e no caso do Corinthians acabou de acontecer), em dois jogos quase sempre o melhor acaba vencendo…