O Renault Duster, que chegou recentemente ao nosso mercado, se destaca por ser um SUV de design moderno e agressivo, qualidades que lhe garantiram, logo de início, a conquista de uma boa fatia de mercado. Isto, sustentado por uma inteligente e criativa campanha de publicidade, solidificou sua posição e hoje ele se tornou um ponto de referência na categoria. A ponto de a Ford, que já mostrou a nova versão de seu Ecosport à imprensa especializada, estar aguardando o momento mais propício para lança-lo e tentar assim reconquistar o espaço perdido.
O Duster, que tem uma altura mínima do solo suficiente para enfrentar um fora-de-estrada leve, é um carro ideal para trafegar em pisos irregulares. Em São Paulo, por exemplo, entre buracos, costelas de vaca e remendos de asfalto mal feitos, que representariam o piso ideal para testes de suspensão, ele se encontra muito à vontade. E, ao contrário dos carros por assim dizer “normais” e de projeto moderno, feitos para rodar em asfalto liso, ele não reclama dos maus tratos a que pode ser submetido. Pois parece ter sido projetado exatamente para isso.
O que, convenhamos, para quem mora aqui é uma enorme vantagem e não fomenta a raiva de quem, ao volante de um carro normal, é obrigado a sofrer sacolejos diversos à toda hora. E, inevitavelmente, é levado a pensar, certamente não em termos simpáticos e amistosos, nos nossos governantes.
Duster, ideal para São Paulo
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