Do jogo frente ao Emelec, o Corinthians troxe dois resultados interessantes. O primeiro, e mais importante, foi o 0-0 que permite ao alvinegro eliminar o adversário, no jogo de Pacaembu, com uma vitória, seja qual for o placar. E, pelo que se viu lá, este é um resultado que está perfeitamente ao alcance do time brasileiro, mesmo que seja com a tradicional “goleada” de 1 a 0.
O outro resultado foi a arbitragem, razoavelmente “caseira” embora sem nenhum lance clamoroso, mas que, de certa forma, favoreceu um pouco, sobretudo no critério da aplicação de faltas, o time da casa. Este fato ensejou, desde o apito final, uma inteligente pressão com vistas à arbitragem que teremos em Pacaembu. E que o Corinthians claramente deseja tenha as mesmas características “caseiras” para tornar mais facil a própria tarefa.
Esta campanha de pressão teve inicio lá mesmo, com as declarações do técnico Tite, e foi sendo continuamente sustentada pelas afirmações do presidente Mario Gobbi e de quase todos os jogadores, reclamando dos critérios utilizados pela arbitragem na avaliação das faltas.
Isto claramente encontrou acolhida na Confederação Sulamericana quanto à indicação do árbitro para o segundo e decisivo jogo que, na dúvida, consciente ou incoscientemente, terá um olhar mais cuidadoso para os time da casa. Do tipo “para os amigos tudo, para os inimigos o rigor da lei” ou por aí…