Em La Paz, o Santos foi derrotado (2-1) pelo Bolivar, como já tinha acontecido, sempre em terras bolivianas, na fase de grupos, frente ao The Strongest. Mas em minha opinião este resultado não deve causar maior preocupação pois a diferença técnica entre as duas equipes foi visível e, no jogo-returno, o Santos (que precisa apenas de uma vitória por 1-0), certamente vai inverter a situação e se classificar. Penso até mesmo que, se o time da Vila se encontrar em noite favorável no próximo dia 10 de maio, sua vitória poderá ser comoda e ampla.
Lá em La Paz alguns jogadores do Santos simplesmente não apareceram, como, por exemplo, o meia Ganso enquanto Neymar, marcado com muita atenção e certa dureza, apenas em alguns lances conseguiu brilhar. Assim o melhor acabou sendo o capitão Edu Dracena, sempre firme no comando da defesa, enquanto o goleiro Rafael, infeliz no lance do primeiro gol quando a bola, vindo do poste, bateu em suas costas e entrou no gol (lance semelhante ao protagonizado pelo goleiro Carlos no mundial de 1986), não teve maior culpa no segundo. E não foi por acaso que o jogador Campos, do Bolivar, autor do gol da vitória, acabou sendo indicado como o melhor do jogo.
Em suma, uma derrota que não deve causar nenhum trauma para a continuidade do Santos neste Libertadores.