O GP da China trouxe à ribalta os dois pilotos brasileiros que disputam o mundial, mas em posições completamente diferentes. Para Bruno Senna foi um ótimo domingo, em que conseguiu classificar-se à frente de seu companheiro de equipe Maldonado, em que pese o fato de, por contrato, não ter podido tomar parte na primeira seção de treinos na 6.a feira. E este fato – infelizmente – se repetirá em quase todos os demais GPs da temporada.
Em minha opinião,isto pesou muito, já que se tratava, além do mais, de um circuito desconhecido para Senna. além de indicar que, muito provavelmente, o aporte financeiro do brasileiro à Williams seja inferior ao do companheiro.
De toda forma, a corrida de Senna, com grande destaque para as disputas na fase final do GP, em que não se deixou assustar pela presença de pilotos bem mais famosos, e com carros de equipes melhores, lutando metro a metro com eles, foi ótima. E, a continuar neste ritmo, o brasileiro terá uma temporada cheia de satisfações.
Já Massa amargou, como de resto aconteceu com Alonso, uma tática de box que não deu certo. Ele apostou em duas paradas, e se deu mal, pois o desgaste dos pneus lhe impediu chegar nos pontos. Além de ter em maõs um carro claramente inferiorizado, em velocidade máxima, na comparação com muitos adversários. Um carro cujas cinco inovações tecnológicas levadas à pista chinesa não se demonstraram, por si só, capazes de fazer a diferença em relação ao desempenho mostrado nas duas corridas iniciais deste campeonato. E tudo indica que o campeonato, nesta andar da carruagem vermelha, lhe reservará escassas alegrias.
Dois brasileiros em cena
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