Os últimos jogos do Palmeiras mostraram uma evolução contínua e consistente, que coincidiu com a chegada de alguns reforços, como o centroavante argentino Barcos e o meia Daniel Carvalho, e a paralela subida de produção de jogadores, como Maikon Leite, que não estavam conseguindo utilizar todo seu potencial. Pode-se dizer que apareceu uma luz no fim do túnel, e não é a de um trem que vem em sentido contrário, já que agora Scolari tem à disposição um elenco mais numeroso. Coisa que lhe permite variar as escalações de acordo com as necessidades, as características táticas do adversário e a necessidade de um revezamento para não desgastar prematuramente determinados jogadores.
O jogo frente ao Linense, em que o Palmeiras não teve no time Marcos Assunção, suspenso, e assim mesmo marcou 3 gols, foi claro a este respeito. E a ausência de Valdivia pode ser superada, embora em minha opinião o chileno, quando em forma e fisicamente cem por cento, constitua sempre um valor à mais para o time alviverde, tanto pelas proprias qualidades pessoais quanto às exigências de marcação que provoca no adversário.
Naturalmente não é o caso de soltar rojões, o time atual não permite qualquer comparação copm a Academia comandada por Ademir da Guia que os mais velhos lembram com indisfarçável saudade. E nem mesmo pode ser rotulado como um time acima da média mas, no atual panorama técnico do futebol brasileiro – vide seleção – não vai fazer feio em nenhuma competição. Quanto a eventualmente conquistar títulos, é uma outra questão que só o futuro elucidará.
Palmeiras está encontrando seu caminho
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