O circuito de Sepang, onde domingo se disputa o GP da Malásia, apresenta muita dificuldade para o acerto dos carros, já que deve-se chegar a um compromisso entre a necessidade da maior velocidade possível nas duas grandes retas e a necessidade de ter grande aderência nas curvas lentas. Quem conseguir alcançar a melhor solução deste problema, terá dado importante passo para um bom desempenho na corrida´.
Deve-se ainda lembrar o elevado desgaste dos pneus, tanto que a Pirelli levou para lá pneus médios e duros, estes últimos, para muitas equipes, trazendo um problema adicional, o de conseguir aquece-los rapidamente, detalhe importante por ocasião dos pit-stops.
Aliás deve-se lembrar que em Sepang os carros percorrem 65% do circuito em curva, com uma g-force média de 3G, e que o desgaste é particularmente acentuado no pneu dianteiro esquerdo.
O circuito é exigente também para os motores, que ficam por 72% da volta com plena potência, enquanto sistema de freios, com 8 freadas por volta e o câmbio, com 28 trocas de marcha a cada volta, estarão submetidos a esforços que podem ser definidos normais. O mesmo, aliás, vale para o consumo, sendo previstos 3,5 litros de gasolina a cada volta.