Nesta quarta feira o Santos finalmente vai estrear no Mundial do Japão, enfrentando exatamente a equipe da casa, o Kashiwa Reysol, que domingo, num jogo equilibrado, superou nos penais (4 a 3) o mexicano Monterrey, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e 0 a 0 na prorrogação.
O favoritismo é todo do Santos, pela evidente diferença técnica existente entre o time de Muricy Ramalho e o dirigido por outro técnico brasileiro, Nelsinho Batista, mas não sei se teremos, como muitos torcedores pensam, um verdadeiro “atropelamento”. A condição física do time japonês (não sei porém quanto o esforço de domingo poderá diminui-la) é excelente, a ponto de me fazer imaginar uma tourada, com o Santos no papel do toureiro, esperando o momento certo para a estocada de Neymar. Mas em 99% das hipóteses, o Santos se afigura como vitorioso, ficando 1% de chances para o time japonês que, no fundo, não tem absolutamente nada a perder, pois já foi além do que dele poderia se exigir, simples convidado que foi para este Mundial, na singela condição de representante do país-sede do certame.
De qualquer forma, é bom lembrar o que aconteceu no ano passado ao Inter de Porto Alegre, eliminado na estréia pelo desconhecido Mazembe, do Congo, e tomar os devidos cuidados para que não aconteça outro – improbabilissimo embora – desastre. O mesmo conceito, alías, vale para a outra semifinal, na quinta feira, quando o Barcelona estreará frente ao modesto Al Saad.
Uma estréia interessante
Anterior