A Hungria nos proporcionou, com a alternância entre chuva e piso seco, um GP divertido, com muitas disputas tanto que somente na fase final é que o pódio ficou definido enquanto Hamilton e Webber duelaram até a linha de chegada pelo quarto lugar.
A isso se somaram as mudanças de tática (Alonso foi terceiro pois a Ferrari mudou de 3 para 4 paradas, o que lhe possibilitou ultrapassar Webber) e os erros, com Hamilton e Alonso buscando ultrapassar os limites de seus carros mas dando sempre um belo espetáculo, notadamente a luta entre Hamilton e Button, que a McLaren permitiu, confiando em que nenhum de seus dois faria bobagens. E o público ganhou com isso.
A vitória de Button, que o francês Prost qualificou publicamente de “professor”, outorgando-lhe o título moral que o notabilizou, foi merecida, mas fica-me a impressão que ele se situa um pouco abaixo de Hamilton como habilidade de pilotagem e resultados gerais. De qualquer forma, quero ressaltar que nos prognósticos de nossa equipe Christian Fittipaldi foi o único a apostar nele, enquanto Teo José, Felipe Motta (se a memória não me trai) e eu ficavamos com Hamilton.
Quanto aos dois pilotos brasileiros, Massa começou bem, teve uma queda de desempenho na parte central da corrida, e voltou com tudo no final a ponto de marcar. na 61.a volta, a volta mais rápida da corrida. E Barrichello, embora conseguindo terminar à frente de seu companheiro de equipe, ficou a 2 voltas do vencedor, ratificando uma vez mais a inferioridade de seu carro.
Aliás, em se falando de carros, este GP da Hungria mostrou a McLaren à frente de todos, seguida, pela ordem, por Red Bull e Ferrari ficando para mim evidente que, até o final do campeonato, estas três equipes disputarão pódios e vitórias entre si, sendo muito dificil a quebra desta hegemonia por parte de outra equipe já que mesmo a quarta “grande”, no caso a Mercedes, tem mostrado não estar tecnicamente à altura das três primeiras.
Naturalmente, como venho afirmando ha tempos, Vettel não tem como perder o bi-campeonato (a única hipótese, que torço para não ocorrer, seria um acidente, tipo aquele que custou a Schumacher o título mundial de 1999). E, da mesma forma, a Red Bull muito dificilmente perderá a Copa dos Construtores.