Ao lançar o Freemont, levando o emblema Fiat, o Grupo Fiat-Chrysler deu o pontapé inicial de uma ação conjugada que tem como objetivo alcançar o patamar de 6 milhões de unidades a serem comercializadas no mundo todo. Apresentado em maio na Italia e agora aqui no Brasil, o Freemont abre as portas para uma gama que o Grupo visa completar com outros produtos, incluindo aí a marca Lancia, que embora quase desconhecida entre nós, tem ainda seu poder de atração na Europa face sobretudo aos êxitos esportivos (foi, entre outros laureis, campeã mundial de rally por anos e anos) e, para os mais velhos, a um mix de elegância e esportividade. Não se pode esquecer, por exemplo, que a Lancia Lambda, quando ainda os demais carros tinham direta ligação com as carroças, lançou uma carroceria monocoque que abriu caminho a esta nova concepção automobilística.
Com este produto, suas versões para 5 e 7 pessoas e seu moderno motor 2.4 de 4 cilindros e 16 válvulas, o Freemont se encaixa numa faixa de mercado bastante disputada por estas bandas. Uma faixa onde o lucro por unidade é bem maior do que num carro 1.0 e que dá, à marca, uma áurea de prestígio bastante interessante. Resta agora ver como nosso mercado vai reagir a esta interessante proposta.
Freemont, novo caminho para a Fiat
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