Este ano a Fórmula 1 nos brinda com um campeonato bem interessante, claramente não na disputa do título, coisa reservada à Red Bull de Vettel, mas nas posições subseqüentes, onde se alternam os pilotos de McLaren e Ferrari. Domingo foi a vez de Alonso ganhar – merecidamente – as manchetes, conseguindo terminar à frente da segunda Red Bull, a de Webber, enquanto Massa deve a um problema no pit-stop (o parafuso das roda traseira esquerda espanou) a perda de 5 segundos e a conseqüente possibilidade de terminar no quarto lugar, à frente de Hamilton. Mas, de toda forma, tivemos disputas interessantes, até mesmo nas posições intermediárias onde por exemplo, embora com uma volta de atraso em relação ao líder, Alguersuari, Sutil e Heidfeld protagonizaram uma luta acirrada e bonita de se ver.
Com relação aos pilotos brasileiros, dito de Massa a quem o box Ferrari deve uma posição, fica Barrichello com um modesto 12º lugar, fruto de um carro, como a Williams, definitivamente não competitivo a não ser em ocasiões especialíssimas e por raros momentos.
Os títulos, tanto de pilotos, para Vettel, como de Construtores, para a Red Bull, estão logicamente definidos, como aliás alguns pilotos, como Massa e Hamilton, por exemplo, já declararam. Pois não se pode pensar numa improvisa queda de rendimento que possa pô-los em discussão, sejam quais forem os eventuais maiores progressos de McLaren e Ferrari. Que deverão eventualmente evidenciá-los – e não se tem nenhuma válida razão para pensar que isso vá realmente ocorrer – no próximo GP, o da Grã Bretanha. Como curiosidade, vale lembrar que não se pode falar em GP da Inglaterra, pois seu nome é “British Grand Prix”.