O GP da Turquia, quarta prova do mundial e primeira da fase européia, ratificou a superioridade do binomio Red Bull-Vettel e começa a estabelecer classificações, tanto entre os pilotos como entre as marcas, que parecem definitivas. Ou, pelo menos, favoritas para o desfecho deste campeonato.
Mais uma vez ficou claro que, se largar bem, após ter conquistado no treino de sábado a pole, Vettel e sua Red Bull tem grandes e concretas chances de vencer a corrida. E o segundo lugar de Webber é a confirmação de que Red Bull é o melhor carro de quantos disputam o mundial.
Dito isto, cabe ressaltar os problemas que afligiram Hamilton, desde sua má largada até o dificil terceiro pit-stop (provando que problemas desse tipo podem acontecer com qualquer equipe), e, em contraposição, a excelente atuação de Alonso e sua Ferrari, pela primeira vez, este ano, no podio.
A minha impressão, naturalmente com as devidas ressalvas de que isto só poderá ser confirmado ou desmentido ao final da temporada, é que estamos vivendo um momento tecnicamente parecido com o protagonizado por Schumacher e Barrichello em 2002. A mesma superioridade mecânica e a certeza de que, colocando algum outro piloto de ponta em lugar de Vettel, o resultado final seria o mesmo. Assim a temporada, se esta minha impressão se confirmar, vai ter, como um de seus maiores pontos de atração, a disputa pelo vice-campeonato…