No seu tope de gama, representado pelos modelos C5 e C6, a Citroën coloca à disposição dos clientes sua famosa suspensão por esferas, que elimina as tradicionais molas e amortecedores, e permite um rodar extremamente agradável. Um rodar que pode ser modificado ao gosto do motorista e de seus desejos, isto é, se a cada momento preferir conforto ou máxima estabilidade.
Esta suspensão, aliás, é uma das várias características tecnológicas que, desde sempre, diferenciaram a Citroën de outras montadoras. Como, por exemplo, a introdução, em 1934, da tração dianteira nos famosos Citroën 7 e depois 11 e 15, este último, aliás, tendo sido o primeiro, em sua última série, denominada 15 Six H, a estrear na traseira este tipo de suspensão. Suspensão que, logo depois, em 1955, representou um dos pontos altos do novo Citroën DS, apresentado no Salão de Paris. Com quatro esferas, uma para cada roda, contendo gás que era comprimido através um líquido especial mantido sob pressão por meio de uma bomba, o sistema permitia à DS variar a altura do solo independentemente da carga transportada.
Através das décadas, esta suspensão foi continuamente aperfeiçoada e incrementada no número de esferas utilizadas, e hoje representa, em minha opinião, o grande destaque do carro, tornando-o diferente de todos os demais. Naturalmente não é só isso que se observa no C5 última versão, a eletrônica embarcada tem um papel importante, fornecendo ao motorista numerosas opções para “customizar” o carro de acordo com as próprias preferências. E isto representa, para o cliente inteligente, um poderoso argumento de escolha.
Foi um grande prazer dirigir o Citroën C5, tanto na estrada quanto na cidade.
Para quem leva em consideração o item “suspensão”, o C5 da um show nesse quesito. Usando esferas no lugar de molas, sua suspensão se assemelha à dos carros de Fórmula 1, especialmente nas curvas, que podem ser feitas com total segurança em alta velocidade, sem que o carro perca a aderência do solo.
Levamos o carro até Campos do Jordão e, a subida de Serra, é uma emoção à parte!
Mas vamos falar do dia-a-dia. Na cidade ele é um carro muito agradável de dirigir, silencioso, com vários controles do painel na direção, facilitando o manuseio do radio, CD, MP3, volume, memórias e piloto automático.
A tecnologia que a Citroën usa em seus carros de luxo nos acostuma mal, pois sentimos falta quando entramos em outro veiculo que não dispõe das mesmas facilidades. Um exemplo disso são os sensores de acendimento automático de luzes, de limpadores de para brisa, de estacionamento, tanto dianteiros como traseiros e o modulo de conforto, que faz com que algumas discretas luzes acendam em pontos chave do carro para visualização do interior do mesmo.
A regulagem do banco é outro ponto interessante, totalmente elétrico, com controle de altura, distancia dos pedais e apoio de coluna lombar. Se você e seu marido usam o carro, use as memórias que existem das regulagens para manter personalizada sua posição de dirigir.
Para quem tem criança em idade de usar cadeirão, o C5 dispõe de ganchos de fixação traseiros que permitem levar o bebê em total segurança, pois prendem o acessório ao banco do carro, evitando a movimentação do cadeirão.
Sem duvida alguma, é um belo carro , não só pelo design, como também pela segurança.