Ao comentgar, no sábado, o jogo de estréia do Palmeiras no campeonato paulista, fiquei convencido de que os times em campo tecnicamente se equivaliam. E, como conclusão final, face à falta de maior qualidade técnica dos atacantes, que o 0-0 refletia perfeitamente o que vi.
No encerramento do jogo senti a revolta – justificada, aliás – da torcida com o já classico coro “queremos jogador”. E, nas entrevistas de vestiário, a dificuldade dos dirigentes em poder prometer a chegada de reforços, enquanto os jogadores prudentemente ficavam naquelas frases feitas que são, se analisadas a fundo e racionalmente, destituidas qualquer importância. Aliás confesso que, em meu trabalho, ter que ouvir todas essas conversas após-jogo representa, na maior parte dos casos, uma enorme e até desagradável perda de tempo.
Mas, no fundo, eu fiz todo esse introito para expressar uma convicção e, ao mesmo tempo, saber o que, caros leitores deste blog, vocês pensam a respeito. Eu entendo que, se não tiver dinheiro, não adianta sonhar com contratações de vulto e vôos mais altos. E disse, no após-jogo, que meu sonho sempre foi comprar a Ferrari (a fábrica, não um carro só) mas que sabia tratar-se de um sonho impossível, mesmo que ganhasse seguidamente na loteria esportiva. Será que a situação financeira do Palmeiras não permite mesmo vôos maiores ?