Quando chegou em nosso mercado, em meados de 2008, o Ford Edge carregava consigo muitas esperanças de boas vendas. Mas o crossover canadense não conseguiu o sucesso esperado, talvez em função de suas linhas algo quadradas que não caíram no gosto do público ao qual se destinava.
Agora, na versão para 2011, o Ford Edge aparece com linhas mais atuais, mais suaves. E isto é visto desde o frontal, onde grade, faróis e pára-choque formam um conjunto bem mais discreto e agradável e se prolonga até a traseira, formando uma imagem amplamente positiva.
Este Edge traz, como é natural em todo novo modelo, incrementos mecânicos, desde o aumento de potência do motor V6 com 3.5 de cilindrada, obtido através da introdução de um duplo comando de válvulas com tempo de abertura variável, o que acrescentou 20 cv levando o total a 289 cv e o torque a 35 mkg. Dois números que impressionam, mas que são absolutamente necessários em função da massa e dimensões do veículo, bem como o câmbio automático de 6 marchas, que também pode ser acionado de forma seqüencial. Mas o destaque, em minha opinião, vai para a suspensão, que demonstra um acerto excelente, tanto no asfalto como na terra, e se constitui num dos pontos altos do Edge.
Para conquistar de vez seus compradores, porém, o Edge apela para o item conforto, oferecendo uma parafernália eletrônica que, uma vez acostumado, o motorista deste tipo de veículo passa, mesmo que inconscientemente, a exigir de carros semelhantes. É a câmara de TV para ajudar na marcha-a-ré, é a chave da porta com sensores de aproximação que abre quando a mão toca a maçaneta, são os bancos com vários ajustes elétricos e memória, é o comando de voz que aciona o Bluetooth e demais acessórios.
É, por fim, a abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas, muito útil, por exemplo, ao se chegar do supermercado com as mãos totalmente ocupadas.
Por fim, um dos pontos altos deste Ford Edge, é seu posicionamento no mercado onde, com pouco menos de 150 mil reais, na versão de tope, chamada Limited (incluido aí o amplo e excelente teto solar que quase o transforma num conversível) é impossivel achar algo melhor.
VISÂO FEMININA por Claudia Carsughi
O novo Ford Edge é um carro encantador. Não só pelos itens que deixam qualquer uma de nós, mulheres, absolutamente confortáveis e seguras ao dirigi-lo, como pelo desempenho que apresenta no asfalto e na terra.
Mas vamos começar falando dos itens de conforto que ele tem de série: o painel central é um capitulo a ser estudado para que se possa usá-lo em sua totalidade. Através dele, você aciona todos os comandos de condicionador de ar, som, IPod, cartão de memória inserido com dados de que você necessite, telefone com bluetooth, porta USB , comando de cores do painel e das luzes de conforto como nas laterais das portas e nos pedais. Enfim, é um show de informática . Imagine que podemos ouvir nosso CD e , nossos filhos, podem ouvir seus mp3 ou I Pod sem interferir na nossa diversão. Há ainda uma saída RCA para ligar DVD portátil, permitindo que os passageiros do banco traseiro possam assistir a filmes com privacidade.
Com relação ao desempenho do carro, ele me surpreendeu por andar bem no asfalto, embora tenha rodas de aro 20” com pneus de perfil baixo, que pedem uma dirigibilidade mais cuidadosa nos buracos e nas valetas.
Na estrada, no entanto, essa característica dos pneus permite que você dirija um SUV como dirige uma carro seda, pois ele tem muito boa aderência nas curvas.
Na terra, ele anda também muito bem, passa por todas as irregularidades do terreno sem que os passageiros e o motorista, sintam o desconforto do piso.
Enfim, é um carro que , para nós mulheres traz a sensação de segurança, o entretenimento da tecnologia de bordo e a dirigibilidade de um carro que serve para todas as situações que você imaginar.
Detalhe importante: quando voltei de viagem, São Paulo estava com vários pontos de alagamento, que foram quase imperceptíveis a bordo do EDGE.