Domingo será disputado o GP da Itália, no tradicional circuito de Monza, e isso oferecerá a Hamilton, atual vice-líder do mundial, a chance de pelo menos alcançar Vettel na liderança. E, caso Hamilton vença e Vettel não for segundo, ocorrerá a ultrapassagem, isolando-se o britânico na liderança do campeonato.
Isto advém da superioridade da Mercedes em pistas de alta velocidade, como já aconteceu em Silverstone, onde longas curvas permitem aos carros alemães ter uma clara vantagem sobre a Ferrari. E como não se trata de futebol, o fator-campo não tem a menor importância, a grande torcida que vai lotar Monza podendo apenas, em caso de vitória da Ferrari, festejar ao final da corrida na clássica invasão da pista.
A ameaça de intenso calor já não existe, pois a meteorologia indica uma brusca queda, que pode ser até de 10 graus, o que dará um alívio aos pneus. E, neste sentido, com médios, macios e super-macios à disposição, as táticas poderão ser diferenciadas. O que constituiria um elemento de atração à mais para esta que será a derradeira prova a ser disputada este ano na Europa.
Diante da importância do duelo entre Vettel e Hamilton, todas as demais disputas passam para um plano de menor relevo. De qualquer forma será interessante observar o que poderá fazer a Red Bull, cuja eficiência aerodinâmica é garantia de uma boa apresentação. E, atrás dela, a luta entre várias equipes para se colocar como quarta força do campeonato. Um posicionamento que, neste momento, está praticamente dividido entre Force India e Renault ao passo que a Williams não consegue dar a Massa um carro à altura de suas possibilidades.