O Conselho Deliberativo do Corinthians se reúne hoje para decidir se prossegue ou não com o processo de impeachment do presidente Roberto de Andrade. Se a maioria votar “sim”, Andrade será afastado ainda hoje. Verdade seja dita: o mandatário não está na berlinda pelos crimes que cometeu, mas por pura incompetência no topo da cúpula alvinegra.
Os motivos alegados pelos conselheiros são duas assinaturas do presidente de atas com datas anteriores à eleição. Uma delas diz respeito a uma reunião sobre a Arena Corinthians. A outra é a renovação de contrato de estacionamento do estádio com a Omni Group. O vínculo era de 10 anos, mas foi rescindido na semana passada, com apenas dois anos cumpridos.
A Comissão de Ética do clube recomenda apenas uma advertência a Roberto. Há quem diga que a tendência é de que escape, mas não seria nada surpreendente o impeachment, visto que é motivado por mais de uma vertente da diretoria. Uma delas é Jorge Kalil, segundo vice-presidente, contrário a Andrade e a Andrade.
Qualquer semelhança com a política brasileira não é mera coincidência.